terça-feira, 20 de setembro de 2011

5 Dicas para dominar o seu “Estabilizador de Imagens”

O que seriam as siglas em suas objetivas Nikon “VR” (Vibration Reduction) e “IS” (Image Stabilizer) nas Canon? Seguem abaixo cinco valiosas dicas para que definitivamente possa controlar e usufruir da melhor maneira desta tecnologia.
Como funciona
O funcionamento do estabilizador de imagens de suas objetivas é muito simples. Existe um componente que detecta o movimento da câmera e trata de corrigi-lo para que a imagem se estabilize antes de chegar ao sensor, evitando que sua fotografia fique tremida.
Uma vez detectado o “ruído”, o estabilizador trabalha de duas maneiras:
- Ótica: Há várias lentes corretivas situadas em sua objetiva que ajustam a incidência da luz, que esta a caminho do sensor. É o sistema mais caro, porém o mais efetivo e esta presente nas lentes Nikon, Canon, Tamron, Panasonic e Leica.
- Mecânica: O movimento detectado é comunicado ao corpo da câmera, que imediatamente movimenta o sensor para efetuar a correção necessária. Se trata de um sistema mais barato e que se encontra no corpo e não nas lentes. Funciona, porém sua eficácia não se compara ao sistema de correção ótico. É utilizado pelas marcas Sony, Olympus, Casio e Fuji.
1) Use somente quando necessite: Cada vez mais comum nas objetivas das grandes marcas, o sistema de estabilização de imagem não é efetivo em todas as fotografias, exatamente por isso, não é necessário que o deixe ativado por todo o período que esteja fotografando. Se utiliza um tempo de exposição inferior a 1/500s, o sistema de estabilização de imagens não aportará nada as suas fotografias e só gastará a sua bateria.
2) Regule-o no modo correto, Normal ou Ativo: Há estas duas maneiras para regular o seu estabilizador de imagem nas objetivas mais modernas. O modo “Normal” é apropriados para movimento aleatórios, como os movimentos produzidos com a câmera em mãos. O modo “Ativo” é recomendado quando pretender fotografar de dentro de um veículo em movimento, ou de alguma plataforma deslizante por exemplo. Este modo permitirá que seu sistema de estabilização seja mais efetivo na correção dos movimentos.
3) Desligue o sistema quando utilize tripés: A regra mais conhecida de todas apresentadas neste artigo. O tripé executa esta função de estabilização de imagens perfeitamente, e ainda economiza a sua bateria.
4) Leia o manual de sua objetiva: Esta é uma atividade básica a ser realizada! O manual de sua lente seguramente te ensinará a melhor maneira de manipulá-la e certamente descobrirá novas dicas sobre seu funcionamento.
5) Pratique, pratique e pratique! O conhecimento pleno e total de seu equipamento só será alcançado através da prática. Só assim você poderá descobrir e aprender quando utilizará o sistema estabilizador de suas objetivas.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Como se inserir no mercado fotográfico

Vou ser sincero com vocês, talvez eu não seja o fotógrafo mais indicado do mundo para falar sobre este assunto, pois na fotografia, estamos sempre aprendendo, e descobrindo novos caminhos, nos adaptando a novas tecnologias e tendencias. Porém, depois de muito pesquisar e muito quebrar a cara, acredito que possa dizer que já aprendi bastante sobre o assunto e acho que agora consigo dividir com vocês um pouco de minhas experiencias e aprendizado.
Vejo acontecendo muito entre os fotógrafos iniciantes, é a falta de instrução para o trabalho. Não digo aqueles que compram a câmera e já se julgam fotógrafo, "que é muito comum" mas aqueles que realmente estudaram a técnica, pesquisaram muito, se indentificaram com algum estilo, enfim! fizeram tudo certinho, sabem fotografar, mas não sabem trabalhar.
Trabalhar com fotografia não é o mesmo que fotografar por si só. É preciso definir uma série de rotinas e regras, como qualquer outro trabalho. Vamos aqui tomar como base que profissional da fotografia é aquele que ganha dinheiro com ela.

Planejamento

O primeiro passo é o planejamento. Isso abrange boa parte do processo, que é somente pensar sobre o que você vai fazer. O que você vai fotografar? Casamentos? Esportes? Publicidade? seja qual for a área de atuação escolhida, pesquise, se informe, aprenda os "maçetes", rale bastante, pois a experiencia é a melhor bas para a formação de um bom fotografo. Tenha isso em mente antes de sair por aí oferecendo seus serviços. Costumo sempre dizer: quem fotografa de tudo, não fotografa nada. Procure especializar-se numa área, com certeza sua chance de sucesso aumenta substancialmente.

Público-alvo

O segundo passo é definir o seu público-alvo. Mesmo dentro de uma única área, como casamentos, há diversos tipos de clientes que você pode trabalhar. Há aqueles que gastarão (ou pelo menos, querem gastar) no máximo R$1500 com a parte fotográfica do casamento; e aqueles que vão (e querem) gastar R$8000. E para todos estes, você precisa se adequar.
Se o seu cliente potencial é aquele que gasta 8 mil, ele não vai querer gastar 1500. Isso não é economia, do ponto de vista dele. Isso é um trabalho inferior. Ele quer gastar pois quer qualidade, quer status e tudo o mais que isso acompanha.
Ao mesmo tempo que, de nada adianta oferecer um pacote de 8 mil, se o seu cliente simplesmente não tem condições, por mais que se ofereça descontos ou parcele em 10x.
Além de definir o publico alvo, tambem tem de adaptar-se a sua realidade local, este axemplos acima não se aplica a grande maioria das cidades brasileiras, caso voce resida numa cidade pequena, e que os pontenciais clientes para poderem pagar um pouco mais, praticamente inexistam, com certeza encontrara dificuldades até mesmo para desenvolver-se.

Negócios à parte

Terceiro passo para o fotógrafo iniciante é estar sempre organizado, trabalhando direitinho, cobrando corretamente, fazendo orçamentos justos, mesmo que seja para amigos próximos. E boa parte disso, significa fazer um contrato.
É um erro comum achar que o contrato não se faz necessário algumas vezes, só porque é um trabalho simples ou para um amigo próximo. É bom sempre previnir e ter o contratinho em mãos. É bom para você e para o cliente. É lá que está tudo acordado, onde será o evento ou sessão de fotos, quanto e como o cliente está te pagando, quantas fotos receberá e de que forma. É a maneira mais segura de se trabalhar. Isto é importante, pois garantem direitos e deveres de ambas as partes.
Você pode pedir para algum amigo que fale advoguês (acadêmicos de Direito) te ajudar nessa parte. Ou mesmo na internet existem modelos adequados de contratos, que voce podera adaptar alguns itens.
Além disso, você também pode se cadastrar como Empreendedor Individual e se legalizar como pequeno empresário, ter CNPJ, emitir notas ficais… Ajuda muito se for prestar serviços a empresas, que normalmente exige nota fiscal. Além de poder estar pagando INSS, já que é autonomo, e isto é uma segurança para tempos dificeis...

Quem não é visto, não é lembrado

Essa parte pode ser dificil, ainda mais em meio a tantos fotógrafos bons (ou nem tanto, mas estão aí) que temos atualmente. Sei que é dificil se destacar na multidão e para isso você precisa de um diferencial. Precisa ser visto.
Uma boa maneira de ser visto é a internet. Muitas vezes até gratuita – por meio de redes sociais – ou custando muito pouco, como montando um site personalizado (apróx. R$30 ao ano custa registrar um domínio). O importante é estar lá.
No site você pode, além de colocar as suas fotos, desenvolver uma relação com o cliente. Por meio de blogs as pessoas podem conhecer um pouquinho mais sobre você e se identificar com o seu trabalho.
É mais fácil conseguir clientes que já foram cativados pela sua maneira de trabalhar e pelo seu estilo, do que convencê-lo de que do seu jeito é legal. Mas o mais importante, é mesmo fazer trabalhos excelentes, pois a melhor propaganda é seu trabalho, seja qual for o meio de divulgação usado.

Mídias locais

Outra maneira, são as mídias locais. Você pode pagar para anunciar num jornal ou revista da sua cidade ou então fazer parcerias com empresas que tem o mesmo tipo de cliente. Por ex: buffet de casamento ou lojas de decoração para festas, são ótimos. Eles te indicam e vice-versa.

Cartão de visita

Faça um cartão de visitas e carregue-os sempre. Distribua-os por aí. Coloque seu telefone e seu site no cartão. Tambem tenha o cuidado ao fazer seu cartão de visitas, pagem um bom designer de cartões, se não puder pagar, na internet existem sites que oferecem modelos já prontos, é só inserir seus dados, ao cartão que mais o identifica com seu estilo, pode paracer uma coisa simples mas um cartão de visitas, mostra muito o tipo de profissional que voce é.

Seja honesto

Essa parte é importante, pessoal. Trabalhe de maneira honesta, respeite principalmente seus clientes, seus colegas de trabalho (não gosto de chamá-los de ‘concorrentes’) e o mercado. Pesquise sobre valores, faça planilhas de cálculo e cobre preços justos. É muito ruim quando vemos um fotógrafo iniciante tentando passar a perna no outro ou então cobrando valores absurdamente baixos, que só prejudicam o mercado como um todo. Não copie nem inveje o trabalho de seus colegas mais experientes, mas aprenda com eles, se inspire.

Estude muito

E para finalizar, estude muito! Nunca pense que já sabe tudo. Sempre há o que aprender (que torna a fotografia uma profissão excitante) e quem pensa dessa maneira só tende a crescer.
Acho que é isso. Se faltou alguma coisa, vocês podem escrever nos comentários. Será um prazer ler as opiniões de vocês.
Um abraço e até a próxima.

Publicado por:
Huaíne NunesTwitter: @huaine
Blog: http://huainenunes.wordpress.com/

Fotografando Mulheres

Olá amigos do Fotografia-DG. Como vocês estão?
Há tempos não fico tão inspirada com um tema em questão, como agora. Sempre gostei muito da fotografia de mulheres. A beleza do corpo feminino é sempre algo interessantíssimo de se registrar e de se fazer arte. Não é a toa que a anatomia da mulher sempre foi esculpida, pintada, vista e admirada desde os tempos mais antigos. Quem aí, por exemplo, nunca ouviu falar da Vênus de Milo, a famosa escultura grega?
A verdade é que fotografar mulheres não é tão simples assim. É preciso muita técnica, bom senso e grande criatividade.
A seguir, darei algumas dicas de como fazer fotos de mulheres com bom gosto.

Esqueça o sexo

Sentir atração pela mulher fotografada não é de todo o mal, ajuda a sua imaginação e criatividade fluírem, o que resultará em um grande ensaio. Todavia, é necessário ressaltar que trata-se de um trabalho profissional e você deve manter sua postura de fotógrafo. Fotógrafos inconvenientes não duram neste ramo.
Romulo Lubacheski Fotografando Mulheres
Romulo Lubacheski2 Fotografando Mulheres
Fotografias de Rômulo Lubacheski

Ambiente confortável e amigável

Para que a sessão se desenvolva com naturalidade, o mais importante é que a mulher esteja à vontade. Vale dedicar um tempinho pensando no bem estar da sua modelo. Isso inclui sua atitude com relação a ela também. Trate-a com respeito!
Lucas y sus modelos Fotografando Mulheres
Fotografia de Lucas “y sus modelos”

Iluminação criativa

Luz e sombra marcada podem gerar grandes resultados. Use iluminação da janela, abajures ou lanternas para criar volume à imagem, ressaltando a textura da pele e as curvas da mulher.
Jonathan Charles Fotografando Mulheres
Fotografia de Jonathan Chales
Gustavo Alfaro Fotografando Mulheres
Fotografia de Gustavo Afaro

Brincando com os ângulos

Vamos sair da mesmice, né amigos?! Dispensa maiores explicações, há muitos ângulos legais a serem explorados.
Irena Cencula Fotografando Mulheres
Fotografia de Irena Cencula
Michell Dörr Fotografando Mulheres
Fotografia de Michell Dörr

Detalhes… ah, os detalhes

Mulheres são lindas por natureza. Cada detalhe do corpo é importante e lindo. Os pelinhos da barriga, a pele arrepiada, os mamilos, os cílios…
mary kuzmenkova2 Fotografando Mulheres
mary kuzmenkova Fotografando Mulheres
Fotografias de Mary Kuzmenkova

Retoques e edições posteriores

A minha dica é: se puder, não os faça! Tente se desprender da beleza imposta e focar-se na beleza natural. A menos, é claro, que você esteja fotografando para a Playboy (acho que o JR Duran ou o Rodrigo Vipych não estão lendo).
Leandro Neves 2 Fotografando Mulheres
Fotografia de Leandro Neves

Se você for mulher, o tripé é seu grande aliado

Há muito tempo que gosto de fotografia de mulheres, mas nem sempre tive modelos ou fotógrafos – para me fotografar – a meu dispor. Portanto, como sempre tive muitas ideias, o tripé sempre foi meu melhor amigo.
A seguir, algumas fotos minhas, que fiz sozinha.
Huaíne Nunes Fotografando Mulheres
Huaíne Nunes3 Fotografando Mulheres
Fotografias de Huaíne Nunes
De bônus, pra quem gosta de cinefotografia, segue esse maravilhoso ensaio feito pela Revista Esquire com a Megan Fox!

É isso amigos, espero que tenham gostado de ler (e admirar!) tanto quanto eu gostei de escrever. Até a próxima. Um forte abraço.
Huaíne Nunes Site: www.huainenunes.com Twitter: @huaine
Atenção: algumas imagens deste artigo foram retiradas do site Flickr, apenas para fins de ilustração. Caso algum autor sinta-se prejudicado e não queira que seu trabalho seja exposto, por favor, fique a vontade para nos comunicar que removeremos as fotografias.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dia Mundial da Fotografia – 19 de Agosto

Numa manhã, mais precisamente no dia 19 de Agosto de 1839, a fotografia tornou-se de domínio público em território francês.

O físico François Arago num anúncio oficial feito na Academia de Ciências e Artes de Paris explicou os detalhes e mostrou a uma plateia espantada e ao mundo o novo processo criado por Louis Jacques Daguerre, o daguerreótipo. Naquele momento o ato parecia de magia. Uma caixa escura, era capaz de captar e fixar numa superfície o mundo “real”.

Dizem as lendas que depois da cerimónia várias pessoas saíram às ruas à procura de uma máquina de fazer daguerreótipos. A vontade de produzir imagens desde ai nunca mais terminou.

Daguerre não perdeu tempo, mesmo antes de oferecer a sua criação à França já tinha apresentado o daguerreótipo nas Ilhas Britânicas, Estados Unidos e nos quatro cantos do mundo.

“De hoje em diante, a pintura está morta” declarava o pintor Paul Delaroche. Nos círculos mais conservadores e nos meios religiosos da sociedade, a invenção foi chamada de blasfémia, e Daguerre era condecorado com o título de “Idiota dos Idiotas“.

O pintor Ingres, ainda que utilizasse os daguerreótipos de Nadar para criar os seus retratos, menosprezava a fotografia, como sendo apenas um produto industrial, e confidenciava: “a fotografia é melhor do que o desenho, mas não é preciso dizê-lo”.

Baudelaire, um dos mais expressivos representantes da cultura francesa, negava publicamente a fotografia como forma de expressão artística, alegando que “a fotografia não passa de refúgio de todos os pintores frustrados”, e, sarcasticamente, celebrava a fotografia “como uma arte absoluta, um Deus vingativo que realiza o desejo do povo e Daguerre foi seu Messias. Uma loucura, um fanatismo se apoderou destes novos adoradores do sol”. Com estas declarações, Baudelaire refletia o choque causado pela fotografia na intelectualidade europeia da época.

Um artigo publicado no jornal alemão Leipziger Stadtanzeiger, ainda na última semana de Agosto de 1839, ajuda a perceber melhor este confronto: “Deus criou o homem à sua imagem e a máquina construída pelo homem não pode fixar a imagem de Deus. É impossível que Deus tenha abandonado seus princípios e permitido a um francês dar ao mundo uma invenção do Diabo”. (Leipziger Stadtanzeiger, 26.08.1839, p.1) O novo conceito da realidade agitou o mundo cultural e artístico europeu.

Como entender que a fotografia viesse para ficar, a não ser em substituição das tradicionais formas de representação? Já se havia gasto vãs subtilezas em decidir se a fotografia era ou não arte, mas preliminarmente, ainda não se perguntara se esta descoberta não transformava a natureza geral da arte e da cultura.

A nova invenção teve importância mais filosófica do que científica. Nasceu dentro do germe da sociedade industrial e a partir desta data o mundo nunca mais seria o mesmo.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Arte Fotográfica de Anka Zhuravleva

ANKA ZHURAVLEVA (BORN ANNA BELOVA)

A Russa, Anka nasceu em 04 de dezembro de 1980. Ela passou a infância com livros de arte e ferramentas de desenho de sua mãe, cobrindo montes de papel com seus desenhos. Em 1997 entrou no Instituto Moscow Architectural decidindo seguir os passos de sua mãe.Mas, ao final de 1997 sua mãe foi diagnosticada com câncer e morreu em menos de um ano. Em seguida, seu pai morreu em 1999.
Depois de vida que Anka mudou dramaticamente.Na tentativa de manter sã, ela mergulhou em um estilo de vida alternativo - trabalhando como uma tatuadora artista, cantando em uma banda de rock, por vezes, procurando refugiar-se no álcool. A fim de ganhar a vida enquanto estudava, trabalhou em agências de modelos diversos. Graças às aulas de desenho, ela não teve medo de posar nua, e suas fotos apareceram na Playboy e revistas XXL e na exposição de fotos da Playboy de 1999. Mas ela não estava procurando por uma carreira de modelo - que era apenas uma maneira de fazer algum dinheiro.
Em 2001, Anka foi trabalhar no departamento de pós-produção no inverno Studios That Mosfilm quando um de seus colegas a convidou para passar um fim de semana em São Petersburgo para rever amigo, compositor e músico Alexander Zhuravlev. Em menos de um mês Anka despediu-se de Moscou, seus amigos, sua carreira na Mosfilm e foi morar com Alexander em Saint-Petersburg. Viver com seu amado curado de sua alma, e ela recuperou a vontade para a pintura. Ela fez vários trabalhos gráficos e se aventurou em outras áreas das artes visuais. Em 2002 Gavriil Lubnin, o famoso pintor e amigo de seu marido, mostrou-lhe a técnica de pintura a óleo, que ela experimentou para os anos seguintes diversas. Durante esse período, ela fez apenas alguns trabalhos, pois cada um requerida desencadeamento de uma carga emocional grave. Todas essas pinturas são diferentes, como se criados por pessoas diferentes.
sua primeira exposição teve lugar em um canal de TV local ao vivo no ar - o estúdio era decorado com suas obras.
Várias exposições seguidas.
Coleções particulares na Rússia e no exterior apresentam suas pinturas e esboços.

Em 2006, ao perceber que muito de sua inspiração vinha das fotografias, Anka decidiu se tornar fotógrafa. É difícil dizer em qual area a artista se destaca mais - seus trabalhos são grnadiosos em qualquer uma delas.

É possível conferir pinturas, desenhos e séries fotográficas da artista via website: www.anka-zhuravleva.com

Em junho de 2010 Anka Zhuravleva aderiram à União Russa de Fotógrafos de Arte.









segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Nikon: rumores apontam novo sensor

Não é difícil pensar que tudo em termos de fotografia digital tenha uma vida útil relativamente curta. Com os investimentos em pesquisa e o crescimento da concorrência, quantitativa e qualitativamente, cada um faz o que pode para tentar alcançar a maior fatia do mercado.Na Nikon, os lançamentos previstos para o início da temporada, ainda estão apenas na fase de rumores. E são justamente estes rumores que eu trago neste artigo.A primeira grande novidade pode ser a utilização de um novo sensor. Similar ao sensor Foveon x3, utilizado pela Sigma, este novo aparato apresenta três camadas distintas de cor, com a promessa de melhor qualidade final em ISOs mais altos.Mas, a principal pergunta é: quais serão as especificações da nova linha?

Vamos aos últimos anúncios “não-oficiais”.

Nikon D400

  • Sensor: CMOS de 24 megapixels sensor APS-C
  • Sensor de filtragem: Nada (filtros IR e AA são destacáveis ​​e eles estão em uma lente destacável módulo de montagem). Facilmente, as novas câmeras poderão ser alteradas, por exemplo, para captura de imagens em infravermelho.
  • Prisma: Standard prisma em movimento com Multi-Shot Mode (mais de 1 posições em um movimento de prisma, o número selecionável pelo usuário de exposições ao redor 1-9 exposições, 12/01, com grip e bateria ENX-1)
  • Sensibilidade: ISO 100-51200 (Boost 50, 102400, 204800, 409600)
  • Sensor de focagem automática: 201 pontos MultiCam-5000DX
  • Modos de exposição: P, A, S, M, AM, AM, SM (na PM, PM e SM pode definir manualmente qual a velocidade do obturador e do programa varia de abertura pode ser Exemplo de uso da PM modo 1/20-1 /.. 500sec e aberturas f/2.8-8 enquanto a lente em si pode ser o uso de abertura de f/1.4 para f/22 (exemplo). Logo você pode definir o que as velocidades e aberturas podem ser usados ​​no programa. Agora, o ISO automático é permitido ser usado em todos os modos de medição, mesmo no manual completo).
  • Obturador: Obturador de plano focal com velocidades de 60seg para 1/16000sec. Obturador feito em metal!
  • Shutter lag: 20ms
  • Framerate: 9 frames / seg (12 frames / seg com novo grip MB-D20 ea bateria ENX-1)
  • Câmera buffer: Mais de 4 Gigabytes
  • Gravação de vídeo: 3840x2160p UHD 30frames/sec & 1920x1080p qualidade de vídeo HD AVCHD
  • Sincronização do flash: até 1/250sec X-sincronização e de alta velocidade Nikon Sync até 1/16000sec
  • A gama de sensibilidade infravermelho: até 900nm de compatibilidade fotografia cheia de infravermelho
  • Memória: Dois slots para cartão CompactFlash e uma porta USB3.0 padrão no lado direito da câmera para mover as fotos e vídeos para cartão de memória ou disco rígido ou de tiro-los diretamente.
  • GPS integrado
  • Wi-Fi integrado para fazer upload de fotos, controles remotos, câmeras ajuste as configurações do computador, para controlar flash etc …
  • A câmera utiliza novas baterias de Lithium Polymer 2500mAh ENX-10
  • Data de lançamento: 4º trimestre de 2011 ou 1º trimestre de 2012
Nikon D4
  • Sensor: 18 Megapixel CMOS FX
  • Sensor de filtragem: Nada (filtros IR e AA são destacáveis ​​e estão na lente destacável módulo de montagem) Facilmente, as novas câmeras poderão ser alteradas, por exemplo, para captura de imagens em infravermelho.
  • Prisma: Standard prisma em movimento com Multi-Shot Mode (mais de 1 posições em um movimento de prisma, o número selecionável pelo usuário de posições em torno 12/01 exposições, exceto com mais de 12 frames / seg de seu valor mínimo de 2)
  • Sensibilidade: ISO 100-409600 (Boost 25, 50, 819,200 e até mesmo o inacreditável 1638400)
  • Sensor de focagem automática: 201 pontos MultiCam-5000FX
  • Medição da luz: Novo tipo 18 Megapixel sensor de medição de luz
  • As velocidades do obturador: 60-1/16000sec, obturador de metal.
  • Shutter lag: 20ms
  • Framerate: 12 frames / seg (18 frames / seg no modo Multi-Shot)
  • Câmera buffer: Mais de 4 Gigabytes
  • Gravação de vídeo: 3840x2160p UHD 30frames/sec & 1920x1080p qualidade de vídeo HD AVCHD
  • Sincronização do flash: até 1/250sec X-sincronização e de alta velocidade Nikon Sync até 1/16000sec
  • A gama de sensibilidade infravermelho: até 900nm de compatibilidade fotografia cheia de infravermelho
  • Memória: Dois slots para cartão CompactFlash e uma porta USB3.0 padrão no lado direito da câmera para mover as fotos e vídeos para cartão de memória ou disco rígido.
  • GPS integrado
  • Wi-Fi integrado para fazer upload de fotos, controles remotos, câmeras ajuste as configurações do computador, para controlar flash etc …
  • Novas bateria de 3500mAh ENX-1 de íon de lítio
  • Peso: Cerca de 1400g sem bateria, cartão de memória nem tampa do corpo
  • Data de lançamento: 4 º trimestre de 2011 ou 1º trimestre de 2012

Fonte: NikonRumors.com

Abertura do diafragma

A abertura do diafragma é um dos factores mais importantes na fotografia. Afecta não só a exposição como também influência a nitidez de uma imagem.

A abertura é o diâmetro do diafragma situado no interior da objectiva. Quanto maior for, mais quantidade de luz chegará à superfície do sensor, num tempo determinado.

As diferentes aberturas são conhecidas como f/ponto ou f/números que são dispostos numa série numérica, cuja sequência padrão é: f/1.4, f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22 e f/32.

Nesta escala, cada número possui uma abertura de diferente tamanho, sendo que à medida que passamos de um número para o próximo, significa que estamos dobrando ou diminuir pela metade a quantidade de luz que alcança o filme sensor.

Muitas câmeras fotográficas oferecem rotulagens intermédias de 1/2 ou 1/3 de ponto, para um ajuste mais afinado da exposição. Só para citar alguns exemplos: f/9.5 entre f/8 e f/11; f/4.5 entre f/4 e f/5.6.

Precauções máquina fotográfica


A sua câmera fotográfica é um instrumento de precisão. Ela foi feita para aguentar muitos anos de uso, mas nunca a deixa cair nem a sujeite a choques físicos. Todos os cuidados são poucos, por isso, siga os cuidados seguintes para manter o seu equipamento em boas condições.

Mantenha as objectivas limpas

Sempre que trocar de objectiva faça-o de forma rápida para evitar poeiras e não toque com os dedos nos seus orifícios.

Coloque sempre as tampas frontais e traseiras na objectiva.
Limpar a objectiva com panos ou papéis comuns pode danificar a lente, por isso, use acessórios de limpeza próprios. Se continuar suja envie o equipamento para limpeza profissional.

Limpeza interna da câmara

Utilize periodicamente com cuidado um soprador para limpar a sua câmara por dentro. Não faça pressão sobre a cortina do obturador porque pode danifica-la e mantenha sempre o espelho livre de impurezas.

Mantenha a câmara longe da água

Evite o contacto com a água principalmente quando for água salgada.

Se deixar cair a câmara acidentalmente na água, consulte de imediato a assistência técnica do seu equipamento. Limpe quaisquer gotas de água com um pano seco. Se a câmara estiver exposta ao ar salgado, limpe-a com um pano molhado bem exprimido.

Não exponha a câmara a altas temperaturas

Mantenha a câmara longe de locais muito quentes, como na praia sob luz directa do sol ou dentro do carro. As temperaturas elevadas podem causar avarias.

Guarde a câmara apropriadamente

Guarde sempre a câmara dentro da mochila para evitar sujidades.
Evite guardá-la em locais muito quentes, frios ou húmidos. Os locais húmidos favorecem o aparecimento de fungos e corrosão dos contactos eléctricos.

Coloque sempre a tampa no corpo da máquina

Sempre que guardar a câmara por um longo período de tempo remova a bateria, pois poderá descarregar ou causar graves problemas no equipamento.

Nunca tente desmontar ou reparar a câmara

O uso de material impróprio como colas poderá danificar seriamente os circuitos eléctricos impedindo uma reparação posterior na marca. Procure sempre uma assistência autorizada eles tem o material apropriado e sabem como faze-lo.

Perda e furto

Os equipamentos fotográficos são valiosos, por isso tome cuidados especiais para evitar o roubo. Não os deixe à vista ou sem protecção e nunca os deixe visíveis num carro vazio, por exemplo.

Filtro protector

As objectivas são a parte mais delicada de qualquer máquina. Para protege-las contra impactos ou poeiras, utilize permanentemente um filtro protector. Os mais utilizados são o UV e Skylight.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Desconto, dar ou não dar?

Nesse artigo vou falar mais especificamente para os profissionais, que vivem ou tiram um extra com a fotografia. E para quem trabalha com fotografia, certamente já passou pelo famoso pedido de desconto de um cliente.

Tenho conversado com alguns colegas, amigos e esse é um ponto que tenho sido questionado constantemente, dar ou não desconto? O brasileiro já tem intrínseco em sua cultura a pechincha. Precisa receber um descontinho pra ficar feliz com a negociação. Mas até onde isso é vantajoso na hora de fechar um contrato?

Cobrando mais do que vale

Vamos supor que você cobre por um trabalho R$1000,00. Seu cliente acha caro. Pede um desconto. Você cede e acaba fechando em R$800,00. E esses R$200,00 que você conseguiu tirar do orçamento? Quer dizer que você já poderia cobrar menos antes e não o fez. Seu cliente pode pensar que você estava se enriquecendo às custas dele. Se ele não falasse que estava caro, você ficava com o montante.

Lembro-me que certa vez, na minha infância, meu pai orçou diversos serviços de pintores para reformar a nossa casa. Um certo “profissional”, após sua análise, chamou o meu pai e disse que aquele serviço custaria R$8000,00. Meu pai achou caro e disse ao pintor que iria analisar. O pintor deu então um desconto e fez por R$6000,00. Depois ofertou metade do preço, R$4000,00.

Se ele poderia ter cobrado R$4000,00, por que cobrou R$8000,00 na primeira vez? A sensação do cliente de receber um desconto como esse é de ser enganado. No final das contas, meu pai não fechou com o pintor, pagou mais caro por outro serviço e ainda disse a ele uma frase que nunca vou me esquecer: “Serviço seu em minha casa eu não quero nem de graça.

Certamente você não quer que seu cliente ache que você é um aproveitador. E não é preciso ir muito longe como o caso do meu pai para ele ter isso em mente.

O fato de oferecer desconto não quer dizer que o cliente vá fechar e muito menos que ele estará satisfeito com a negociação. Num primeiro instante pode até ser, mas quando ele sair do seu escritório, aquela “gordurinha” que você provavelmente estava cobrando a mais, no pensamento dele, foi uma tentativa frustrada sua de tentar ganhar em cima. E aí meu amigo, qualquer outro trabalho que você venha a realizar no futuro ele pedirá e exigirá um desconto, desse para maior. Ele vai entender que você cobra mais do que o seu serviço vale.

Mas quanto vale a sua fotografia?

O valor é justo quando o cliente aprecia a sua fotografia, está convencido de seu potencial como fotógrafo e o resultado que você proporcionará a ele ou ao negócio dele.

O valor é caro se o cliente não conhece a sua fotografia ou não se interessa pelo seu trabalho.

O valor de um serviço está diretamente ligado à sua importância e raridade no mercado. Seu trabalho fotográfico tem algum diferencial? Você oferece algo a mais? Sua fotografia é única? Preocupe-se em como ter isso com o seu público alvo.

Agora se todos os seus clientes acham sua fotografia cara e sempre pedem descontos é porque provavelmente ela não está valendo o quanto você cobra. É preciso estar atento.

Não tenha medo de dizer não

Muitas vezes, com medo de não fechar um negócio, profissionais dão descontos, pensando que isso fará com que ele não perca o cliente para um concorrente. Algumas vezes, alguns clientes fazem disso um leilão. Fulano cobra X. Por quanto você pode fazer para eu fechar com você? Ou pior, pede um desconto e na hora de fechar diz que o pagamento é à vista e quer mais desconto.

O que devemos fazer é nos empenhar em aperfeiçoamentos e melhorar nosso trabalho a cada dia, tornando-o cada vez melhor e único no mercado. Se o seu trabalho vale X, cobre isso e não ceda. Cobre o justo e dê valor a ele.

Seja moderado

Desconto é bom e eu gosto. Quem não gosta? Mas ele não pode ser exagerado. Pratique, por exemplo, 5% de desconto em cima do valor do seu trabalho fotográfico para pagamento à vista. O desconto é válido nesse caso e tido como um benefício por o cliente pagar no ato. Vantagem pra ele que recebe o desconto e pra você que já tem todo o pagamento em conta.

Outros benefícios

Fora descontos, ofereça outros benefícios, como parcelamento sem juros. Seu trabalho certamente não será desvalorizado dessa forma.

Amigos recebem desconto?

Fica aqui minha sugestão para você, que como eu, começou fotografando para amigos e ainda, muitas vezes, os tem como clientes: amigos amigos, negócios à parte. Você já ouviu isso, certo? Trate seu amigo como você trataria seu cliente que acabou de conhecer. A cobrança nos resultados será a mesma. Certamente vale o prazer por ser alguém que você já conheça e já tem uma afinidade, mas faça o seu trabalho ter valor sempre.

Outro dia soube de um fotógrafo que estava quase quebrando por conta de fazer preços diferenciados para amigos. Cobre como deve ser cobrado e faça o seu melhor, independente para quem seja. Afinal de contas, esse é seu trabalho.

Serviço VS Produto

Existem outras situações onde o desconto pode ser aplicável. É o caso onde o seu cliente contrata diversos produtos fotográficos ao mesmo tempo. Um exemplo na área da fotografia de casamentos é quando o cliente fecha a cobertura do casamento, que já inclui um álbum, além de outros produtos como livro de assinaturas, mini-álbum do casamento para mãe e sogra, etc.

Já seu serviço fotográfico não pode ser tratado como um produto, que multiplicado e comprado em grandes quantidades têm-se um desconto maior na aquisição. O custo e trabalho envolvido numa prestação de serviços é diferente de um produto comprado e produzido em grandes quantidades. É serviço humano. É você lá criando e desenvolvendo, independente da quantidade.

Trocando o desconto por produto

Uma forma interessante é ao invés de dar um desconto, oferecer um serviço agregado. Por exemplo, o cliente fecha com você duas prestações de serviços e deseja um preço melhor no pacote todo. Ao invés de dar desconto, ofereça um “algo a mais” que seja vantajoso para o cliente e para você

Pessoas se falam e se conhecem

Devemos tomar cuidado ao pensar em tratar as pessoas de forma diferente.

Imagina a situação onde você fez uma sessão de fotos para uma cliente. Cobrou o valor justo por esse serviço. Uma outra cliente de contata, solicita um orçamento, pede desconto e deixa este como justificativa para fechar. Você cede e fecha por menos. Mas a segunda cliente não disse que conhecia a primeira. E num certo dia elas trocam informações, inclusive de valores. Como você acha que será o sentimento daquela que não pediu o desconto? Ela não vai ficar com raiva da amiga. Pode ser que fique com raiva dela por não ter pedido o desconto, mas com certeza vai ficar com raiva de você, que poderia ter cobrado menos e não o fez.

Além de antiético, você pode ficar numa saia justa.

Conclusão

Cobre o quanto vale a sua fotografia e não caia na tentação dos descontos. Muitos ficam desconfortáveis em dizer não ao cliente e não atender um pedido de desconto.

Quem só procura preço não está preocupado em qualidade. Se o seu cliente quer saber primeiro o quanto você cobra antes de conhecer o seu trabalho, cabe à você mostrar os benefícios que ele terá ao contratar seus serviços.

Atente-se em mostrar o seu diferencial. Tenha em mente que seu trabalho vale o quanto você cobra. Mostre isso. E o mais importante, faça-o valer. Você certamente será lembrado por isso.

Lembre-se, uma boa negociação é aquela em que ambos os lados saem contentes.

domingo, 17 de julho de 2011

Sugestões para book de grávida

Você está pensando em fazer uma sessão de fotos (com fotógrafo profissional ou não) para guardar para sempre sua imagem de grávida?
As fotos do book de grávida são uma lembrança que você vai ter de uma fase tão cheia de expectativa e emoção.

Portanto aqui vão algumas dicas muito importantes, que poderão garantir lindas fotos de um momento tão especial na vida de uma mulher.

Não espere demais: faça o book entre as semanas 30 e 36

A opinião dos fotógrafos é que a época ideal para fazer o book de grávida é entre o sétimo e o oitavo mês, quando a barriga já está bem redondinha e saliente, mas a mulher ainda não está tão inchada.

Se você quer fazer o book, programe-se para tirar as fotos entre a 30a. e a 36a. semana de gravidez.

Durma sem nenhuma lingerie no dia da sessão

Essa é a dica da fotógrafa Janine Trassi: no dia em que for tirar as fotos, não vista nenhum tipo de calcinha e sutiã, nem durante a noite, nem durante o dia, e use uma roupa bem soltinha.

"Mesmo que não se faça o nu lateral tradicional da gestante, inevitavelmente a lateral dos seios e dos quadris deve aparecer nas fotos, por isso é preciso ter cuidado com essas marcas de roupa!", diz a fotógrafa.

Faça uma maquiagem bem leve

A maquiagem precisa ser leve, só corretiva mesmo. Como você vai tirar fotos de corpo inteiro, diferenças no tom da pele (entre o rosto e o pescoço, por exemplo) acabam aparecendo. Talvez você precise esconder algumas estrias indesejadas na barriga. Se tiver a linha vertical no meio da barriga, mostre sem medo! Ela é marca registrada da gravidez.
Para o cabelo, faça no máximo uma escova. A ideia é que você esteja linda, mas bem natural. "Nada de penteados elaborados ou maquiagem de festa!", afirma a fotógrafa Janine Trassi.

Considere posar para as fotos em casa

Converse com o fotógrafo para ver o que ele acha de fazer as fotos na sua casa. Em casa você não precisa se preocupar em levar as roupas adequadas, fica mais à vontade e o clima fica mais íntimo.
Fica mais fácil também para usar objetos do bebê na composição das fotos, ou usar o próprio quartinho do bebê como cenário para algumas fotos.
É claro que a casa precisa estar mais ou menos em ordem, e ter pelo menos uma parede neutra. O ideal é levar o fotógrafo até sua casa antes da sessão, para o profissional avaliar o clima e as possibilidades. Se não der, envie fotos.

Pense na opção de fazer fotos ao ar livre

É claro que tudo depende do que o fotógrafo concorda em fazer. Mas as fotos ao ar livre tendem a ficar mais naturais que as feitas em estúdio.
Fotos ao ar livre também são uma boa opção para quando o fotógrafo que vai fazer as fotos não é profissional. Prefira o começo da manhã e o fim da tarde para as condições mais bonitas de luz.

Roupas: quanto mais básicas, melhor

Separe calças básicas e tops que deixem a barriga à mostra. O preto é o mais neutro. Uma camisa branca também funciona muito bem.
Procure não usar, em princípio, nenhum tipo de acessório (relógio, joias etc.) Se tiver alguma coisa de valor sentimental que você queira usar, leve e peça a opinião do fotógrafo, até para valorizar a peça.

Use objetos significativos para compor as fotos

Se você não for fazer as fotos na sua casa, faça uma malinha e leve objetos simbólicos. Vale o sapatinho do bebê, o casaquinho de tricô que a vovó fez, o porta-retrato com a foto de alguém especial que não está presente...

Inclua o papai nas fotos

A participação do papai, é muito importante, principalmente para a gestante, que fica mais a vontade e segura."Morri de chorar quando vi a foto do meu marido com a barrigona", Outra concordou: "O papai, apesar de um pouco tímido, também participou das fotos e ficou lindo!".

"Nós fizemos fotos bem carinhosas entre nós, bastante beijo na barriga e carinho no olhar", contou outra leitora.

Você também pode incluir filhos mais velhos. As fotos ficam lindas e muito significativas. Mas procure se organizar para a criança ficar na sessão só por algum tempo, ou leve outra pessoa para tomar conta dela enquanto você posa para as outras fotos sozinha. Não vai dar muito certo tentar relaxar e tirar fotos lindas tomando conta de outras crianças ao mesmo tempo.

Pesquise opções de poses e vá com imagens na cabeça

Antes da sua sessão, dê uma olhada em books de amigas , para já ter uma ideia das poses de que gosta e de que não gosta.
Pesquise também no site do próprio fotógrafo e faça uma busca geral na Internet. Assim você já vai para a sessão sabendo quais fotos quer fazer com certeza e que tipo de coisa prefere não fazer.

Procure alternativas para baratear o book

Se não dá para pagar um fotógrafo profissional, reserve um dia para uma sessão especial de fotos e faça toda a preparação como se fosse fazer um book mesmo. Peça a uma amiga ou ao papai do bebê para tirar as fotos. Não economize nas poses! Não tire uma foto só em cada pose. Tire muitas. Com a fotografia digital, fica fácil ir selecionando o que não ficou bom.
Existem também outras alternativas. Uma leitora contou que encontrou um estúdio que fazia as fotos na hora. "Saiu bem mais barato do que com um fotógrafo particular". Outra afirmou que comprou a sessão num site de compras coletivas.
Use sua criatividade para fotografar o barrigão. A melhor dica vem de uma leitora: "Esteja linda e sorridente e tudo vai ficar perfeito!"
O que importa é ter uma lembrança bonita da fase da gravidez. Mas saiba que, depois que o bebê chegar, as fotos de grávida acabam perdendo um pouquinho o charme diante das fotos da grande estrela da família: o seu bebê!
Por Janine Trassi
Book de Nayara - Renato Lima









Ganhar Dinheiro na Fotografia – Parte 11/11

Vivemos em um mercado bastante competitivo, no qual a cada dia existem mais fotógrafos disputando espaço e com clientes cada vez menos dispostos a perder dinheiro com maus profissionais. Além disso existem profissionais com práticas comerciais no mínimo questionáveis, e em muitos casos condenáveis em termos de ética e respeito, tanto aos clientes como aos outros fotógrafos.

Neste cenário percebemos a grande importância do marketing na vida do fotógrafo, e também de qualquer outro profissional de imagem como cinegrafistas, designers e ilustradores, entre outros.

A função do marketing não é enganar clientes, mas sim ajudar o profissional a encontrar os clientes certos para seu serviço e fazer com que todos ganhem, o cliente ganhará ao ter o melhor prestador de serviço pelo preço mais justo e você ao ter clientes que irão valorizar seus potenciais e qualidades, pagando o valor honesto em troca.

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Escultura Perseu segurando a cabeça de Medusa,
do escultor italiano Benvenuto Cellini, em Florença, Itália.

Ao longo dos últimos tópicos, passamos pelos seguintes pontos:

- Ser patrão e funcionário ao mesmo tempo – com as questões importantes sobre como lidar com as pressões diárias da vida de fotógrafo, e como obter equilíbrio nas contas e assim lucrar mais;

- Formação de preço – algo complexo para muitos fotógrafos, pois de forma geral o fotógrafo é um artista, foi atraído para esta atividade por gostar de artes visuais, de exercer uma atividade criativa e estimulante, e com certeza não é uma pessoa tão afeita a fazer planilhas e cálculos, mas seja como for, uma boa planilha salva um fotógrafo da falência, calcule seus custos e forme seu preço com base em dados e não em “achismos”;

- Posicionamento de mercado – a pedra fundamental do sucesso de qualquer negócio é seu correto posicionamento, uma análise cautelosa e isenta aqui é fundamental, se você tiver dificuldades neste ponto, não pense duas vezes em buscar ajuda de uma consultoria de marketing, isso pode lhe custar algum dinheiro, mas vai lhe render muito mais no decorrer do tempo;

- O valor que você se dá e o valor que os clientes dão a você – aqui lidamos com o ego, fotógrafos muitas vezes acham que são muito bons, e muitas vezes são mesmo, mas isso não quer dizer que os clientes os vejam dessa forma, assim calibrar o ego e a percepção dos clientes é importante, sem isso ficamos sempre frustrados ao ver profissionais menos capacitados ou habilitados que nós conquistando clientes que gostaríamos de ter;

- Promoções suicidas e outras formas kamikaze de marketing – aqui não tem o que dizer, fotógrafo que faz promoção em sites de compra coletiva perdem dinheiro, muitas vezes levados pelo desespero e por dívidas, acabam seguindo mais rápido para a falência, não façam isso, sejam estratégicos, tenham bom planejamento e só façam promoções que sejam amparadas pela sua estratégia e pelo seu posicionamento de mercado;

- Ainda sobre promoções em sites de compra coletiva, vale citar um exemplo que vi enquanto fechava este artigo, de um fotógrafo com bom nome e bastante tempo no mercado que anunciava ensaios fotográficos de R$800,00 por R$200,00, constava no anúncio que a duração de cada ensaio era de uma hora. Considerando que o site de compras coletivas fica com uma parte do rendimento e que ele ainda teria que pagar um profissional de maquiagem e cabelo (constava no anúncio), podemos imaginar que o fotógrafo iria ganhar no máximo R$100,00 por ensaio. Se trabalhar 10 horas por dia fará 8 ou 9 ensaios, que renderão portanto entre R$800,00 e R$900,00 por dia. Sendo ele um profissional antigo e com bom portfolio de clientes, se ficasse esse mesmo dia inteiro no telefone falando com clientes e vendendo seu trabalho, certamente iria faturar bem mais, pois uma diária de um fotógrafo de publicidade conhecido gira facilmente em torno dos R$1500,00 a R$2500,00 fora o que ganha com licenças de uso, é só mais uma prova da ineficácia dessas promoções;

- Técnicas de Negociação – sem negociação não há trabalho, e num mercado cada vez mais sedento por resultados rápidos e que custem pouco, as negociações se tornam mais difíceis, quanto mais preparado você estiver, melhores serão seus resultados;

- Preparação de Orçamentos – canso de ver fotógrafos que passam valor por telefone e mal anotam em um papel sobre a mesa, e perdem a oportunidade de usar o orçamento como um reforço na publicidade e na negociação para venda. Um bom orçamento, bem escrito e com visual chamativo irão ter destaque sobre os outros;

- Ética profissional – sem ética você não é um profissional, todos devemos adotar o lema “o mercado só será melhor quando todos formos melhores”. Comece hoje e não se dobre nunca, vale a pena, e lembre-se de que suas práticas comerciais não afetam só a você, mas a toda uma classe profissional;

- Análise de Marketing, métricas, ferramentas etc. – tudo o que precisamos para corrigir posicionamento e ver nossa realidade de mercado de forma isenta e clara, sem análise não há como ter um plano de carreira na fotografia pois não se pode projetar metas e crescimento sem dados que sustentem essas mudanças, novamente, em caso de dificuldades nessa área, contrate um especialista, os ganhos financeiros que virão depois irão compensar o investimento. Outra alternativa é capacitar-se em marketing através de bons cursos, normalmente boas faculdades de marketing tem cursos livres de curta duração e que podem lhe ajudar nessa tarefa;

- Observações sobre o mercado e conclusões: Estamos aqui neste momento.

Ao passar por estes tópicos muitos poderão perceber suas fraquezas, não dominar marketing inclusive é uma fraqueza grave para qualquer profissional, e ao identificar essas fraquezas e de alguma forma tentar corrigí-las poderão ter um melhor posicionamento e serem mais competitivos no mercado, que por sinal é um dos mais brutais que existem, com muitos profissionais que fazem qualquer coisa para derrubar seus concorrentes e ludibriar clientes, e que para completar não tem regras definidas pois não há legislação que determine coisas simples como uma tabela mínima de preços ou uma formação mínima necessária.

O que deve nos diferenciar é nossa capacidade artística e nossa adequação em termos de estilo aos objetivos dos clientes, temos que rumar para um mercado no qual ética não seja diferencial, mas uma constante, onde respeito e transparência não sejam qualidades únicas mas coletivas de todos os participantes do mercado. Repito, o mercado será melhor quando todos formos melhores.

Ganhar Dinheiro na Fotografia – Parte 10/11

Após falarmos sobre ética, no artigo anterior, vamos agora a um tema bem prático e necessário, tão necessário quanto a ética profissional, que são boas ferramentas de marketing.

Análise de Marketing, métricas, ferramentas etc.

Não existe bom trabalho de marketing, em nenhuma área, sem o uso de ferramentas de acompanhamento e controle para que você possa estabelecer metas, verificar seus resultados, corrigir erros de posicionamento entre tantos outros benefícios trazidos por essas ferramentas.

Não vou aqui fazer um tratado sobre isso, pois existem incontáveis cursos e livros completos e interessantes dentro deste tema, mas citarei duas ferramentas que utilizo com grande frequência e que auxiliam em meu dia a dia.

A primeira se chama análise SWOT, conhecida no Brasil como PFOA, a segunda é o Google Analytics. Ambas gratuitas e fáceis de usar, sendo que a primeira atuará em seu negócio como um todo, a segunda sobre suas estratégias de promoção e divulgação na internet.

A SWOT, ou PFOA, tem seu nome derivado de Potencialidades (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

Os fatores que compõe a SOWT tem tanto origem no mercado (externos ao seu trabalho como fotógrafo), como internos (suas habilidades, técnica, nome, fama, preço, localidade em que atende, seus 4Ps etc.). Esses dados são distribuídos em um gráfico de forma que possam ser confrontados frente a frente. Veja o gráfico a seguir para detalhes de como montar uma SWOT:

SWOT pt Ganhar Dinheiro na Fotografia – Parte 10/11

Este gráfico encontra-se na Wikipedia, de autoria de Julio Reis, e que já separou quais fatores são do ambiente externo e interno, bem como aquilo que é positivo e negativo dentro da analise, e no exemplo dele o Potencialidades foi traduzido como Forças, mas estamos falando das mesmas coisas.

O preenchimento da matriz de análise é simples, comece com suas potencialidades, digamos que você seja um fotógrafo muito técnico, capaz de atender à clientes que tem especificações complexos sobre a fotografia, por exemplo na fotografia publicitária, isso é um potencial seu, por outro lado, seu preço é alto frente à seus concorrentes, o que é uma fraqueza.

Essas duas características colocadas, uma nas potencialidades e outra nas fraquezas, devem ter um eco em termos de mercado, assim, na linha das oportunidades você pode encontrar que em sua cidade existe um grande número de agências de publicidade e que podem ter interesse em seu potencial de ser um fotógrafo muito técnico e capaz de resolver muitas situações fotográficas diferentes, e no campo das ameaças você pode descobrir que por ser uma cidade grande, há também muitos fotógrafos disputando exatamente a mesma fatia de mercado que você.

Ao citar tudo o que você tem de bom nas potencialidades e tudo que você tem de ruim nas fraquezas, você deve observar o mercado e encontrar para quais oportunidades de mercado você tem uma potencialidade a oferecer, e para cada ameaça de mercado, como você irá se defender minimizando suas fraquezas.

Imagine que você descobre uma oportunidade de mercado, como por exemplo um nicho ainda pouco explorado, e percebe que sua concorrência não tem as potencialidades para atender esse nicho, aí está uma situação de mercado na qual mesmo cobrando um pouco mais que os outros, você conseguirá espaço para atuar.

Lembre-se de sempre colocar as potencialidades de sua concorrência no campo das ameaças, pois sem conhecer sua concorrência você criará uma situação ideal em sua cabeça mas que não encontrará eco no mercado.

Faço essa análise mensalmente e sempre encontro nela uma resposta para algo que eu deva melhorar, seja na identificação de oportunidades de mercado, na melhoria dos meus serviços ou na melhor proteção contra meus concorrentes.

Vamos ao Google Analytics. Ao criar uma conta para seu site nesse serviço e seguir os procedimentos para que o Analytics consiga ver e medir os dados de seu site, ele poderá então lhe mostrar uma infinidade de dados, desde sua visitação em termos geográficos (de que países e cidades chegam visitas a seu site), passando por quanto tempo cada visitante fica em seu site, quais páginas são mais acessadas, a distribuição entre novos e velhos visitantes e até quais dias da semana apresentam melhores ou piores taxas de visitação.

Em meu modo de ver, o melhor uso do Analytics se dá quando colocado em comparação ao posicionamento de mercado (os 4Ps) e com a análise SWOT. Vou explicar melhor.

Ao fazer uma análise SWOT você percebeu que em sua cidade existem poucos fotógrafos especializados em fotografia publicitária (por exemplo, pode ser que hajam poucos fotógrafos de eventos e assim por diante) e que há demanda para esse serviço, temos aqui a oportunidade. Aí em seu posicionamento você define sua Praça como sua cidade e arredores, para poder explorar a Oportunidade detectada. Isso determinará seus esforços de Promoção para poder dominar o citado mercado.

Feito isso, você acompanha os resultados no Analytics pois nele poderá ver se a taxa de visitas em seu site sobe na região pretendida ao longo de seus esforços de divulgação, por exemplo ao fazer um anúncio em uma revista e ver se no dia da publicação e no dia seguinte há um aumento de visitação, se não houver, sua Promoção não surtiu resultados e você não precisará insistir nesse modelo jogando dinheiro fora em uma mídia que não está lhe ajudando.

Esse é só um exemplo, existem outros milhares e seria impossível tratar de tudo aqui.

Recomendo essas ferramentas, SWOT e Analytics, pois elas são bastante fáceis para implementar e gratuitas, existem outras centenas, ou milhares no mercado, temos ferramentas para controlar e verificar nossa influência e potencial em mídias sociais, outras para mapear o retorno financeiro do investimento em publicidade e assim por diante, mas creio que fotógrafos sem experiência em marketing tem grande chance de se perder com tantos números sem saber o que fazer com eles, já com a SWOT e o Analytics temos maneiras mais concretas para cruzar dados simples e extrair respostas e resultados.

Se você ainda não faz esse tipo de controle, comece hoje a desenhar suas matrizes de analise, inscreva-se no Google Analytics, pois enquanto você não faz isso, alguém está fazendo e tomando espaços de mercado que poderiam ser seus.

Ganhar Dinheiro na Fotografia – Parte 9/11

Falamos anteriormente sobre orçamentos, se você perdeu, veja nosso artigo anterior neste tema. Também tratamos de outros temas muito importantes como formação de preços, posicionamento de mercado, valor, promoções e muito mais. E vamos agora à ética.

Ética

Não posso escrever uma série de artigos sobre marketing e vendas para fotógrafos se não incluir a ética. Embora um fotógrafo “possa” atuar profissionalmente no mercado sem pensar nisso, e inclusive considerando que o comportamento ético possa levar o fotógrafo a perder alguns negócios em potencial, mesmo assim considero que sem ética não existe justiça e sem ela, não teremos um mercado sadio e bom para todos os seus participantes.

Ética refere-se à correção das práticas comerciais, penso que o assunto possa ser melhor explorado por exemplos e casos reais do que por teorias.

O primeiro aspecto que gostaria de citar é o do fotógrafo iniciante que começa a montar seu portfolio. É bastante comum que nesse estágio o fotógrafo frequente workshops para melhorar suas habilidades e técnicas, e nesses cursos é comum que o professor prepare uma luz e oriente os alunos em alguma prática fotográfica. Até aqui, tudo normal.

O que costuma separar os bons dos maus profissionais vem depois de encerrado o workshop, os bons colocam as fotos feitas no curso em seus sites ou blogs e ali citam que a luz e direção geral são do fotógrafo que ministrou o curso, os demais apenas colocam as fotos como se tudo ali fosse fruto de suas habilidades, o que obviamente não é o caso. Assim sendo, a boa prática recomenda que o fotógrafo dê crédito a quem de fato merece, se não quiser colocar os créditos, não publique fotos que não são de sua inteira autoria.

O respeito irrestrito à autoria é um pressuposto profissional, assim, se você se inspirou no trabalho de alguém para compor o seu trabalho, seja no caso do workshop que citei no parágrafo anterior, ou seja na composição de uma imagem para seu portfolio, credite o original e exija ser creditado sempre, crédito é uma obrigação legal, mais do que um simples direito.

Vamos a outra situação comum, embora deplorável em termos de ética. Fotógrafo se finge de cliente e liga para outro profissional para tentar descobrir seu preço, alguns fazem isso quando recebem pedidos de orçamento para os quais não estão preparados e não sabem quanto cobrar, seja qual for o motivo, não faça isso, é absolutamente errado.

Crie uma agenda de contatos com outros profissionais, ao frequentar cursos e redes sociais você fará isso com facilidade, e quando aparecer a situação para o qual você ainda não está preparado, peça ajuda honestamente e receberá essa ajuda, mas nunca prejudique outro profissional com mentiras. Eu já pedi ajuda a outros profissionais e já recebi pedidos de ajuda, sempre recebi e retribui pois houve transparência e honestidade nessas trocas de informação, fazendo assim, todos ganham e o mercado evolui.

Neste mundo da fotografia já vi um pouco de tudo, outra atitude mais do que lamentável foi a de um fotógrafo que conheci e que trabalhava em um grande laboratório fotográfico. Ali ele via trabalhos que outros fotógrafos levavam para revelar ou ampliar, verificava se haviam nomes de empresas visíveis nas fotos e ligava para as mesmas oferecendo seus serviços. Não preciso alongar comentários sobre o quanto isso é errado, mas vale dizer que essa pessoa hoje está falida, não tem alunos em seus cursos e não consegue sequer um trabalho como assistente de outros fotógrafos.

Chegamos ao caso das concorrências combinadas. Grandes empresas e agências de publicidade utilizam-se de concorrências para escolher fornecedores em determinados trabalhos. Muitas vezes o diretor de arte tem um fotógrafo de sua preferência e quer realizar o trabalho com ele, mas instâncias superiores o obrigam a pegar mais de um orçamento e levar ao departamento de compras para que o profissional seja escolhido.

O que acontece então? O solicitador do orçamento solicita ao fotógrafo que o mesmo indique dois amigos profissionais, e pede que os mesmos enviem orçamentos mais altos que o do primeiro profissional para que a compra seja fechada em favor do primeiro.

Neste caso a atitude antiética partiu do cliente, mas a mesma será referenciada pelos três fotógrafos envolvidos caso eles aceitem participar. Em um caso assim, se o fotógrafo se recusar a indicar os dois amigos, ou o cliente dá um jeito internamente nessa questão ou ele procura outro profissional de sua confiança que aceite esse grau inferior de ética, ou ainda dá o braço a torcer e atua eticamente e pede orçamentos da forma correta a outros profissionais que tenha em sua agenda e deixe a concorrência acontecer segundo as regras de mercado, no qual o melhor custo x benefício irá ganhar.

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Escultura “Mão”, de Oscar Niemeyer, localizada na
Praça Cívica do Memorial da América Latina.

Seja ético e não participe de concorrências com cartas marcadas, você perderá negócios e clientes fazendo isso, mas é um preço que se paga por ser correto. Acredite, ninguém morre de fome por não aceitar esse tipo de trabalho.

Outro comportamento antiético as vezes surge pela falta de conhecimento do fotógrafo, especialmente na questão da formação de preços. Ao cobrar muito baixo por um trabalho, um fotógrafo está prejudicando toda a classe profissional pois cria nos clientes a sensação de que fotografia é algo sem valor nem importância, e isso é ruim para o fotógrafo que originalmente cobrou pouco, e para todos os outros que sofrerão pressão para que baixem seus preços, assim sendo, lembre-se de como calcular seus custos e cobrar um preço justo, pois isso ajudará a todos no mercado. Há uma impressão de que ao cobrar abaixo da média de mercado o profissional só prejudica a ele mesmo, mas é um erro, aliás, é uma atitude individualista do fotógrafo achar que o preço que ele pratica é um problema apenas dele. Cada um de nós está inserido em uma sociedade, e em uma classe profissional, assim devemos sim algo a esta sociedade e a esta classe pois as atitudes individuais tem reflexos no todo da sociedade.

Não posso terminar um artigo sobre ética sem falar em propinas. Infelizmente no Brasil a prática de cobrança e pagamento de propinas é tão frequente e amplamente distribuída em todas as camadas sociais e profissionais que muitas vezes a prática até parece normal ou aceitável, mas não é.

Receber uma porcentagem qualquer ou um valor por qualquer coisa que não seja o seu trabalho não é ético, assim, se uma gráfica lhe oferece 5% do valor do orçamento de um trabalho para que você feche o trabalho com eles, embora 90% das gráficas façam isso, não é correto pois seu cliente estará pagando 5% mais caro pelo trabalho da gráfica para que você receba essa porcentagem, cobre o justo pelo seu trabalho e diga para a gráfica descontar os 5% do cliente, assim todos ganham.

Isso vale para tudo, quem trabalha no ramo de casamentos está cansado de ver propinas para todos os lados, existem igrejas que só permitem certos fotógrafos em seus ambientes, isso por que estes “escolhidos” pagam taxas para a igreja. Existem decoradores, buffets, DJs e muitos outros pagando e cobrando propinas de todos os tipos e valores e não podemos dizer ou aceitar que isso simplesmente seja assim e pronto.

Cada profissional deve ser contratado pela qualidade de seu trabalho, e indicado para outros pela qualidade, não por questões de valores.

Assim, se alguém lhe disser algo como “eu te indico para esse trabalho, coloque 10% para mim no preço”, mesmo correndo o risco de perder o trabalho, não faça isso. Se alguém ligar pedindo orçamento e já falar algo como “não esqueça dos nossos 20%”, uma frase comum quando agências de publicidade pedem orçamento, novamente, não faça isso, ninguém é obrigado a conviver com isso e os clientes são prejudicados por essas práticas.

O mercado só irá mudar e melhorar quando todos os fotógrafos atuarem de forma ética, tanto respeitando seus clientes como os outros fotógrafos. Todos tem muito a ganhar com práticas comerciais respeitosas e leais, faça sua parte, tenha a coragem de ser ético.

Num dado ponto de minha carreira decidi que não iria mais pagar comissão, ou melhor, propina, para ninguém, como sempre atuei no mercado publicitário era muito comum receber pedidos de orçamento já citando a inclusão de uns 10% ou 20% para a agência, comecei a dizer que não pagaria, lógico que perdi clientes. garanto que eles não fizeram falta, os clientes que tenho hoje são mais, melhores e maiores do que os que eu tinha naquele período, e que valorizam a ética e as boas práticas comerciais. Consigo oferecer preços mais competitivos pois meus fornecedores dão descontos por não terem que pagar nenhuma propina, assim quando orço para um cliente um trabalho que inclua o serviço de uma gráfica, esta poderá dar um preço menor ao cliente e assim por diante, num ciclo virtuoso onde todos ganham.

É preciso aqui separar comissão de venda, que não é propina, se alguém trabalha para fazer uma venda, consegue o cliente, faz reuniões, negocia, perde todo o tempo vendo todos os detalhes do fechamento do trabalho e você só entra no final para fazer o trabalho fotográfico, essa pessoa que fez a venda deve receber por isso, assim como um agente comercial que o represente. O que não é normal é a comissão ser condicional de trabalho, ou seja, só fornece para aquele cliente se pagar, só trabalha naquela igreja se pagar, isso tudo é propina e é errado, mas comissão de venda é a remuneração pelo trabalho de quem vendeu o seu serviço.

Saiba separar as coisas, seja ético e você não se arrependerá. Nos vemos em breve, o próximo artigo falará sobre ferramentas de análise de marketing úteis para fotógrafos.